Uma nova teoria
A teoria do Design Inteligente é uma teoria científica com consequências empíricas desprovida de qualquer compromisso religioso.
Ela se propõe a detectar empiricamente se design observado na natureza é
genuíno ou um produto das leis naturais, necessidades e o acaso.
As
técnicas empregadas pela teoria do Design Inteligente oferecem
ferramentas de grande valia para o estudo das origens, mais
especificamente para a origem da vida.
A teoria do Design
Inteligente utiliza a informação como o seu principal indicador
confiável, pois a mesma pode ser detectada e medida, pela utilização das
leis relacionadas com a informação e a sua conservação.
Tem sido
estabelecido estatisticamente que informação é uma entidade não material
mas mental. Processos naturais são fontes fundamentalmente incapazes de
gerar informação.
A informação pode ser armazenada por meio de
códigos em uma quantidade muito variada de meios. É importante
observar-se que tanto o código utilizado quanto o meio onde ele é
armazenado não podem ser considerados informação.
Informação é uma mensagem. Um conjunto de símbolos codificados pode conter uma mensagem, podendo assim ser informação.
Um
exemplo da pesquisa para determinar se um conjunto de símbolos ou
sinais estão relacionados com uma mensagem codificada vinda do espaço
sideral encontra-se na área de sinais transmitidos por radiação
eletromagnética. Estes sinais em forma de ondas de rádio são detectados
por várias antenas de observatórios no planeta. Diferenciar entre ruído
(noise) – produzido por aleatoriedade, pulsos (pulses) – produzidos por
leis da natureza, e mensagens (message) – produzida por inteligência,
tem sido um dos trabalhos principais do SETI (Search for Extra
Terrestrial Intelligence) na busca por vida inteligente fora do planeta
Terra.
Várias técnicas têm sido desenvolvidas para determinar se
um conjunto de símbolos codificados contém uma mensagem ou não. Por meio
destas técnicas pode-se afirmar que a mensagem quando encontrada tem a
sua origem relacionada a uma fonte inteligente e não a processos
aleatóreos naturalistas.
A
implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da
mensagem ali contida não pode ser naturalista, é que a origem da vida
não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios,
mas sim a um design inteligente.
Embora aplicando-se ao DNA a
mesma metodologia que é aplicada para estabelecer se sinais vindos do
espaço são provenientes de uma fonte inteligente, e obtendo-se no caso
do DNA um resultado positivo quanto a uma origem inteligente, causas
naturalistas continuam sendo atribuídas tanto ao aparecimento do DNA
quanto da vida
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